Nunca tivemos dúvidas sobre qual colégio escolher para os nossos filhos.

Assistimos ao nascimento do CSM e, desde logo, soubemos que era ali que queríamos que os nossos filhos crescessem.  E não nos enganámos!

Desde 2004 que somos pais do colégio, e, se Deus quiser, ainda seremos mais uns 8 anos. Achamos que vamos bater um record!

Ao longo de todos estes anos observamos com agrado que o projecto educativo que desenhámos para os nossos filhos se encaixa perfeitamente na proposta educativa do CSM.

No CSM os nossos filhos aprendem a ser pessoas de bem, capazes de semear à sua volta uma cultura de bem-fazer sustentada na atenção e no serviço ao outro, mesmo quando tudo à sua volta os estimula a fazer o contrário.

No CSM os nossos filhos aprendem a pensar livremente, sendo capazes de trilhar os seus próprios caminhos, decidindo, actuando e interagindo sempre de forma positiva e construtiva de um mundo melhor, mais humano e sustentável.

No CSM os nossos filhos aprendem a ser pessoas fortes, não permeáveis a tendências de moda cultural, social ou politica, capazes de intervir positivamente, fazendo pequenas diferenças.

No CSM os nossos filhos experimentam ir mais além de si, traçando metas e conquistando “exércitos”, interiores e exteriores, num esforço de capacitação própria e interpessoal. 

No CSM, os nossos filhos aprendem a valorizar o todo sobrevalorizando a originalidade de cada um e o precioso contributo que este tem para dar.

No CSM os nossos filhos aprendem a ser verdadeiros amigos de Jesus e de Maria, aqueles amigos que se escutam, que dialogam, que se aconselham, que caminham juntos e, porque contam um com o outro, assim permanecem até ao fim da vida.

Por tudo isto, é com muita alegria que partilhamos com o CSM a tarefa de fazer crescer, pessoalmente, intelectualmente e espiritualmente os nossos filhos. E fazemo-lo numa atitude de total confiança nas pessoas e nas funções que desempenham, pois sabemos que o fazem com o mesmo sentido de responsabilidade e o mesmo entusiasmo que nós.

Hoje dizemos, com toda a certeza, que a escolha foi acertada!

Dezasseis anos depois, e tendo passado por 9 filhos, a marca CSM é, e continua a ser, uma marca de felicidade.

Obrigada CSM por fazerem parte da nossa história!

Maria e Pedro FG

20 ANOS!

É uma emoção, uma alegria e uma honra fazer parte desta família CSM.

Como aqui cheguei, um dia, contarei a história com mais pormenores. Hoje, não é isso que importa.

O que importa é o sentimento que me enche ao ver uma escola inteira aos pés de Nossa Senhora, aos pés da sua grande Educadora. Vimos aqui, em conjunto, porque fomos por Ela chamados, com tudo o que somos e temos.

Hoje, é tempo de AGRADECER toda esta obra feita de tanta história que está para contar.

Hoje, é tempo de OFERECER tudo o que somos e temos.

Hoje, é tempo de PEDIR: pedir perdão por tudo o que fizemos mal feito; pedir a Nossa Senhora que nos ilumine o caminho dos próximos anos.

Como Fernando Pessoa disse, “Deus quer, o Homem sonha e a Obra nasce”. Não tenho qualquer dúvida que Deus quis que Nossa Senhora nos chamasse a cada um pelo seu nome, com todas as nossas fragilidades e talentos para pôr ao serviço deste Seu projeto.

Não tenho qualquer dúvida que a obra está à vista.

Quanto ao sonho, é preciso que ele seja contado por todos quantos dele fazem parte.

PARABÉNS CSM!

Clara Avó de Almeida

20 anos e parece que foi ontem.
Entrei para esta casa (Colégio Sagrado Coração de Jesus) muito cedo e logo comecei com as crianças da infantil. Era ainda muito jovem, mas dediquei-me a elas de alma e coração.

Sempre mantive uma boa relação com os alunos, pequenos e grandes, e acabei por fazer bons amigos ao longo destes anos. Confesso que é com algum orgulho que, quando me cruzo na rua com alguns dos antigos alunos, eles vêm ter comigo para me cumprimentar.

Foi também aqui que o meu filho estudou, primeiro no C.S.C.J. e depois continuou no C.S.M. e onde esta casa o ajudou a crescer como aluno e como pessoa.
É por isso que, ao fim de tantos, considero esta casa como a minha casa, uma familia que também me ajudou a crescer como pessoa.

Assisti a algumas mudanças, uma delas, a passagem do C.S.C.J. para o C.S.M. e que, confesso, me assustou um pouco. Mas logo me apercebi que afinal, o que tinha mudado era só o nome e algumas caras novas.
Continuei a trabalhar naquilo que tanto gostava e agora noutras funções que tive de aprender, contínuo a dar o meu melhor.

Parabéns ao Colégio de Santa Maria pelos seus 20 anos.

Regina Baptista

No outro dia um dos meus filhos pegou no livro ” Uma noiva Bela Belíssima” e eu disse:
– Esse livro foi a minha aluna Luísa que me deu quando eu estava noiva!
– A mãe ja trabalhava no Colégio antes de casar?
Ja sim! Vim direta do curso. Lembro me bem da entrevista. Entusiasmou-me a forma apaixonada como a Isabel falava do projeto e mais, quando chegou à pedagogia do 1º Ciclo, o meu coração encheu-se. Era tudo aquilo em que eu acreditava.

E acredito. Partir do que cada um é e sabe, construir conhecimentos através da experiência e partilhá-los, o erro como potenciador de crescimento e saber.
Nos primeiros anos, era um colégio pequenino, mas nem por isso menor. Sempre foi grande na preocupação de transmitir valores como a atenção e respeito ao outro, de querer voar mais alto, da persistência (“se persisto, conquisto”) do “Brio no desafio”.

Foi crescendo e o desafio de trabalhar com equipas maiores e uma grande diversidade de familias foi lançado e desde logo abraçado por todos.
São muitas as pessoas que já por aqui passaram e deixaram marcas tão boas. Umas são mais lembradas que outras, e por isso mais do que nomeá-las é agradecer a todos os que de alguma forma vestiram e vestem a camisola do CSM e se preocupam em ajudar a formar pessoas livres, com espírito crítico, trabalhadoras, atentas aos outros e ao mundo, sem deixarem de se auto-educar.

Ao CSM agradeço as pessoas que se cruzaram comigo enquanto professora e mãe.
Ao CSM agradeço a oportunidade de crescer como professora, ajudando me nas fragilidades, agarrando sempre as potencialidades e o espaço para fazer parte da equipa ouvindo a minha opinião, o olhar partilhado sobre cada um dos alunos. Tenho saudades.
Mas ao CSM agradeço ainda mais, a ajuda ao ver cada um dos meus 7 filhos nascer e na sua educação.

Ao CSM agradeço a oportunidade diária de me mostrarem Nossa Senhora como Mãe e educadora.
Obrigada

Maria Vareiro

Há 20 anos atrás começava eu o meu caminho como Psicóloga do Colégio de Santa Maria. Já se pode dizer que são muitos anos, muitos capítulos de uma longa história…

Hoje, lembro todos aqueles com quem percorri um caminho, com quem vivi momentos de grandes emoções, de grandes desafios e superações. A originalidade de cada pessoa, de cada momento e de cada encontro, sempre me surpreenderam e me desafiaram a ser melhor pessoa todos os dias.

Um dia, uma aluna que já estava de saída do CSM escreveu-me uma mensagem onde dizia: “gostava de levar a Madalena no meu bolso e ficar consigo para sempre…mas não posso.” A verdade é que me leva no seu bolso e eu permaneço com ela no meu também. A amizade que se constrói no Colégio é para toda a vida, é verdadeira e vivida todos os dias, olhando para cada um, como único e especial.

Grandes conversas tivemos no sótão do Colégio da Rua das Praças. Depois de subir uma escadaria imensa, lá estava o nosso espaço, onde tantas partilhas aconteceram. Foi aqui que teve início também a Educação para o Amor, onde, em grupos pequenos e num ambiente acolhedor criámos oportunidades de grande crescimento interior.

Hoje, agradeço a inspiração que me foi concedida na altura de dar conselho e de tomar decisões e a quantidade de opções que tomei e que mudaram o rumo; as possibilidades que tive e aproveitei e aquelas que deixei escapar; as memórias que me trazem alegria e as que me trazem dor.

O Colégio de Santa Maria sempre se distinguiu de todos os outros pela amizade, união e entrega daqueles que, todos os dias, se dedicam ao seu trabalho de alma e coração. Já dizia o Professor José Maria: “o CSM tem uma comunidade educativa como nunca tive oportunidade de ver em mais lado nenhum!”. E a melhor ocasião para testemunhar isso, é assistindo ao Teatro de Professores. Quem passou pelo Colégio não se esquece do Teatro dos Professores. Um momento onde se pode apreciar o ambiente que se vive, onde é posto em cena (sempre com um humor muito apurado), aquilo que verdadeiramente acontece nos bastidores do colégio. É sempre algo muito ansiado por todos, alunos e pais e o resultado final um sucesso. A verdade é que este evento só acontece porque existe um verdadeiro espírito de equipa, porque todos se sentem fazer parte de algo maior!

Hoje, neste dia em que o Colégio comemora os seus 20 anos, recordo a sua história, agradeço aqueles que o sonharam e edificaram com tanto amor e sacrifício. Agradeço de forma especial à nossa querida Isabel Valente Pires, grande mestra e pedagoga, que abriu o caminho, que, com toda a ousadia, inspiração e confiança, inovou e pôs em prática um projeto que até hoje tem dado muitos frutos.

Espero continuar a ver o CSM crescer, e que todos saibamos cuidar bem deste tesouro que nos foi entregue, reconhecendo que o mais importante é cuidar dos alicerces que sustêm a casa pois se esta for edificada sobre a rocha nada a derrubará…

PARABÉNS CSM!

Um grande beijinho,

Madalena

Alô… sou o António Domingues, estou em Artes no 11º ano e fui um dos muitos alunos que passaram por este brilhante Colégio, que gostaria de sublinhar que NÃO ESTOU A ACREDITAR que o Colégio faz 20 ANOS! 

Na verdade eu estive no Colégio do 5º ano (2013/2014) até ao 9º (2017/2018), e quando entrei nunca iria imaginar tudo aquilo que me influenciou, tanto a nível académico, como pessoal, mesmo vindo de alguém que tinha certas características «diferentes» dos outros (que só descobri mais tarde, por volta do 7º ano). Mas, por agora, foquemo-nos na minha passagem por este Colégio, que também me ajudou a ultrapassar alguns «obstáculos», além de pessoais, também sociais.

Então…há muito tempo, num belo Verão, acabado de sair do 4º ano com boas notas, a minha mãe falou-me de uma nova «escola» (da qual já tinha sido aluna), chamado de Colégio de Santa Maria. Explicou-me o que se ia passar, ficando até um pouco expectante e a imaginar como iria ser. Quando, eu entrei, fiquei um pouco “de boca aberta” e claramente feliz, porque tudo aquilo era completamente diferente: colegas novos, novos professores em cada disciplina e que pela primeira vez havia um dia semanal em que saía ás 13 horas, porque normalmente saía mais tarde. Mas, nem tudo são rosas e porquê? Bom: tinha dificuldades na matemática, era um pouco preguiçoso e ás vezes batia nos meus colegas. Mas, graças á ajuda da Madalena Raposo, do professor Duarte Nifo e dos meus pais, tornei-me menos preguiçoso e a tentei controlar as minhas emoções e comportamentos, mas as dificuldades a matemática eram recorrentes.

Depois de um 5º ano, que até não foi mau, passei para o 6º ano e desta vez foi muito diferente: além de estar num novo lugar (no «Colégio de cima»), também tive pela primeira vez ajuda na matemática pela maravilhosa Nani, em que pela primeira vez tive (mais ou menos) 75% no teste de Matemática, no 1º período, onde a Madalena Raposo também me ajudou, tendo ficado mais confiante. Mas, infelizmente, também aconteceu um certo período baixo que não foi muito bonito, que foi o gozo por parte de alguns colegas meus em que me senti um «bicho» entre eles e uma espécie de «brinquedo», o que me deixou triste e muito fraco.

E, depois dos exames do 6º ano e de umas férias bem descansadas, entrei agora para o derradeiro 3º ciclo e foi talvez o período mais marcante neste percurso: Tive algumas notas baixas, era vitima de gozo e muitas vezes intimidado. Durante esse período senti-me fraco e sem confiança em mim…mas tudo isso mudou com a ajuda do professor Rui Januário que alem de tornar as aulas divertidas, deu-me uma segunda oportunidade no 8º ano em que eu passava a fazer alguns trabalhos de pesquisa no computador e comecei a melhorar-me academicamente em algumas disciplinas.

E, agora, chegámos ao 9º ano, o derradeiro ano: os exames, as primeiras decisões em relação ao futuro. Bem, eu devo dizer por experiência, que o que quero fazer já foi decidido. O cinema de animação é o meu futuro.

Ao longo destes anos, houve imensas coisas que me marcaram: as Festas de Natal; as Missas; as reflexões; as visitas de estudo e, principalmente, todos os professores (mesmo aqueles que já se foram embora) e funcionários que sempre foram o que de melhor se deseja e aos quais agradeço bastante.

Por último gostaria de dizer, a quem passar por este Colégio, que apesar dos altos e baixos que possam acontecer, o Colégio estará sempre ao vosso lado, assim como Deus.

Desde pequena que pensava que ter uma família é ter irmãos, pais, tios, avós e primos.  

Pois bem, hoje digo que foi no meu primeiro dia de aulas, ainda com 3 anos de idade, que formei uma segunda família. 

Família, é um conceito um pouco abstrato. Demorei por volta de 12 anos a perceber o que realmente quer isto dizer. 

Lembro-me de entrar na escola e de que a primeira coisa que recebo ser um abraço. Algo que nos marca e que nos fica para sempre guardado. 

E foi então que se passaram os meus anos no colégio. 

Foi onde aprendi a definir os meus três princípios: a amizade, o brio e a fé. 

E é agora, ao ter saído do colégio que só posso dizer uma coisa: obrigada. 

Obrigada por me mostrarem que uma amizade pode valer de tudo, obrigada por me mostrarem que ao ter brio posso alcançar o que quiser, pessoal e profissionalmente, por fim, obrigada pelo dom da fé que me ajudaram a construir. Foi no Santa Maria que percebi que se não fosse na companhia de Deus, durante as aulas, nas missas e nos recreios, estes não teriam sido os melhores 12 anos que pude ter. Tenho a certeza que o vou poder afirmar até daqui a bastante tempo. 

Por isso agradeço a cada professor, educador e auxiliar que Sempre me ajudaram. Sempre deram tudo por mim, por nós, alunos. 

O colégio de Santa Maria não é uma só pessoa, o colégio somos todos nós e é por isto que o colégio é e sempre será uma família. 

Parabéns CSM!

Marta Goes

Entrei no Colégio de Santa Maria, a convite do Padre Francisco, em 2008, com a tarefa de ajudar a “construir” um Colégio novo, com uma pedagogia e uma proposta de valores que tinham sido partilhados, ao longo de muitas conversas durante longos meses, na altura em que conheci o Padre Francisco e, através dele, os Padres de Schoenstatt e a Associação 31 de Maio.

Era um desafio aliciante que, devido à situação económica que o nosso país atravessou, (intervenção da Troika), foi impossível concretizar, apesar de termos ampliado as instalações do Colégio e o número de alunos para mais do dobro.

Juntamente com o conjunto de bons professores que o Colégio tinha (e tem) e, tendo tomado consciência que a relação de empatia existente entre educadores e alunos era a que correspondia à minha, foi possível durante os 8 anos, período em que desempenhei as funções de director pedagógico, desenvolver uma prática letiva conducente aos objectivos que pretendíamos atingir e desenvolver uma relação com os alunos e com os pais de acordo com o que tínhamos preconizado e que tinha posto em prática ao longo da minha já longa vida letiva anterior.

Foi uma experiência muito gratificante. A relação com os professores e o desenvolvimento pedagógico tendo em vista a excelência académica personalizada, isto é, de acordo com as potencialidades de cada aluno, foi-se desenvolvendo com muita força de vontade, determinação e persistência, ampliando os laços de amizade e de cumplicidade entre os professores e demais auxiliares de educação.

A relação dos professores e do director com os alunos foi sendo cada vez mais efectiva.

Deus, mais uma vez, escreveu direito por linhas tortas. Senti-me muito bem nos 8 anos que passei no Colégio. Fiz grandes amigos, tive o prazer de ter como alunos do Colégio os filhos de muitos antigos alunos meus, acima de tudo, tive o privilégio de me dar com crianças pequeninas, a partir dos 3 anos, coisa que nunca tinha acontecido na minha longa vida de professor.

Agradeço a Deus o ter-me conduzido para o Colégio de Santa Maria onde fui muito feliz. Aprendi muitas coisas com os mais pequeninos que complementaram uma vida de 47 anos dedicados ao ensino e à transmissão dos valores que procurei sempre promover nos meus filhos e agora nos meus netos.

Desejo ao Colégio as maiores felicidades e não tenho dúvidas que, com a protecção de Nossa Senhora, o Colégio continuará a trilhar o caminho da promoção da felicidade dos seus alunos a par de uma educação onde cada aluno é o principal agente da sua aprendizagem e tem a possibilidade de desenvolver todas as suas potencialidades.

Muito obrigado.

José Maria Antunes

O nosso Colégio tem uma história como todos nós e eu sinto-me muito feliz por fazer parte dessa história.

Vou tentar contar essa história através da minha experiência e vivencias. Entrei para o Externato do Curso do Sagrado coração de Jesus, mais conhecido pelo nome de “Oblatas”, em setembro do ano 1973. Este Externato pertencia às Irmãs Oblatas.

No ano de 2000, as Irmãs Oblatas decidiram fechar o Colégio que foi comprado pela Associação 31 de maio e recebeu o nome de Colégio de Santa Maria.

Para este novo Colégio, foram escolhidas como Diretoras Pedagógicas a Doutora Isabel Valente Pires e a Doutora Fernanda Alves Pereira. Tinham em mente um novo modelo pedagógico, mantendo todos os funcionários em funções.

Este novo modelo, na minha opinião, foi benéfico para o colégio, pois os alunos têm uma forma diferente de aprender, muito diferente daquele como eu aprendi.

Os alunos adaptaram-se muito bem a este novo projeto e mostram-se mais felizes e motivados.

Alguns anos mais tarde, tivemos como Diretor Pedagógico o Doutor José Maria Antunes e o Doutor Eduardo Lomba na parte financeira.

O Doutor José Maria era uma pessoa muito especial para todos. Os alunos consideravam-no como um avô que todos respeitavam e admiravam.

Todas as manhãs, na portaria, recebia os alunos, dava-lhes os “Bons dias” e escutava o que tinham para dizer. Era uma pessoa muito humana.

A presença do doutor José Maria foi uma mais valia par ao nosso Colégio.

Mais tarde, em setembro de 2013, alargamos o nosso Colégio para as instalações do Colégio das Escravas do Sagrado Coração de Jesus (que encerraram o seu Colégio no final do ano letivo 2012/ 2013) situado na rua de S. Félix. Recebemos muitos alunos desse colégio.

Quando o Doutor José Maria e o Doutor Eduardo saíram, ficaram como diretoras a Doutora Clara Avó e a Doutora Maria Núncio.

Neste ano de 2020, o colégio e todos nós (alunos, professores, educadores, auxiliares, pais e colaboradores) estamos de parabéns, pois é o vigésimo aniversário deste projeto.

Maria do Céu Silva

Quando o CSM nasceu, eu estava a realizar estágio nesta instituição, no 3º Ano do curso de formação inicial de educadores de infância.

Terminei o estágio no ano seguinte e desde logo senti que era um sítio muito especial, confiaram em mim e no meu pouco trabalho desenvolvido até então e deram-me a oportunidade de iniciar a carreira de educadora de infância.

A forma como esta instituição acolhe as pessoas e deposita nelas uma fé inabalável é algo que acredito que não se encontre em muitos sítios similares.

O sentimento que me inspira a escrever este testemunho é o de gratidão! Serei eternamente grata por todos os momentos que vivi, por tudo o que aprendi, melhorei e cresci como pessoa e como profissional!

Grata à proteção divina da Nossa Senhora, que se sente e sempre se sentirá por quem passar por este colégio!

Grata por todas as pessoas que o colégio me deu a conhecer e o quanto enriqueceram a minha vida!

A todos os meus colegas, pela empatia, confiança, respeito, camaradagem e apoio!

Aos meus colegas do pré-escolar de uma forma especial que durante todos estes anos e perante tantos desafios, mudanças e obstáculos que fazem parte do nosso trabalho, sempre foi um pilar essencial, de grande união, onde os dons de cada um contribuem para um bem maior e um objetivo comum!

Aos pais, que nos confiam, ano após ano, dia após dia, os seus filhos e a enorme responsabilidade do nosso contributo para os ajudar no desafio da educação.

A todas as crianças que tive o privilégio de ser educadora. Foi com todas elas que mais aprendi, ri, chorei, conquistei, persisti e não desisti! Nunca! A todas elas muito obrigada por todos os ensinamentos e memórias que me fazem ter a certeza que não gostaria de ter outra profissão no mundo!

Tenho presente na minha vida muito valores e princípios que vivi e aprendi nesta casa, sim muito mais que um colégio é um sítio de acolhimento, motivação, confiança, aceitação, encorajamento e será sempre um lugar onde me sentirei em casa!

Tenho 40 anos de vida e 20 anos de CSM e dizer isto não é pouco….

Muito Obrigada CSM!

Ana Dionísio – Educadora de Infância