Sorte a minha

Sorte a minha

A felicidade é uma coisa muito estranha. Vem nos momentos menos esperados,  e é muito picuinhas. Decide chegar só a algumas pessoas, e essas são sortudas.

Eu sou uma pessoa muito feliz. É uma frase que eu estou sempre a dizer aos meus pais, para eles nunca se esquecerem que foram eles que me ensinaram a ser assim. Porque a felicidade pode não nascer dentro de nós, e nós podemos aprender a recebê-la.

Se há coisa que eu aprendi ao longo dos anos, é que ser uma pessoa positiva tem milhares de benefícios. Vê-se tudo de maneira diferente. Tudo fica mais bonito, mais colorido, maior. A vida torna-se melhor, só por causa da maneira como pensamos.

Eu acho que se aprende a aproveitar as coisas mais pequenas que a vida nos oferece, como um pôr do Sol, ou cantar uma música com os nossos amigos. E há momentos, em que parece que existe um pico de felicidade, e que se viaja para outro sítio. Eu gosto de pensar nele como um local de gratidão, e de segurança. Como a cama macia de um hotel. Um sítio único e inexplicável. Onde se atinge um nível de conforto e de calma, e onde se apetece começar a chorar, por termos coisas tão boas na vida.

Depois há várias formas de felicidade. A de ganhar alguma coisa, a de não falhar uma receita na cozinha, a de dar um abraço. Toda a gente experiencia esta emoção de maneiras diferentes. E principalmente em diferentes momentos. A felicidade de ouvir música através de um gira discos está para mim como a de ver um jogo de futebol está para os meus amigos. Realmente, a felicidade é extremamente rara. É uma personalidade. Tem certos amigos, e certas coisas que gosta de fazer mais. Tem os seus inimigos, como as lágrimas, mas também consegue lutar contra estes. É uma emoção com cabeça de humano. Pensa, escolhe, esconde-se, vive, e ama.

Eu hoje considero-me uma pessoa com muita sorte, por esta pessoa com o nome de Felicidade querer ser minha amiga, e estar presente no meu dia-a-dia. Obrigada.

by Matilde

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Projeto Interdisciplinar – Cimeira Sentir a Terra

Os alunos do 6.º ano apresentaram na Basílica da Estrela, o seu projeto Interdisciplinar “À Descoberta de Portugal Oitocentista”. Este projeto teve como base o estudo do séc.XIX em Portugal, matéria de História e Geografia de Portugal, disciplina à qual se juntaram todas as outras lecionadas neste ano letivo. Desde a literatura, passando pelas artes, música, religião, ciências, educação física, matemática, TIC, inglês, foram várias as matérias que deram o seu contributo para uma visão mais completa do século XIX, a qual resultou na primeira Feira Oitocentista do CSM.
Pela Basílica da Estrela passaram rainhas, generais, escritores, matemáticos, damas de chapéu e cavalheiros de cartola. Houve música, dramatização, artes e danças. Para adoçar a tarde, não faltou o pastel de Belém, iguaria que, de resto, remonta ao século XIX. Foi uma tarde de aprendizagem vivida com muita alegria pelos nossos alunos e por todos que assistiram a esta apresentação.
Parabéns 6.º ano!

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